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Raros da Net
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Gilda - Rita Hayworth - Legendado - 1946
Gilda é um filme estadunidense de 1946, do gênero drama noir, dirigido por Charles Vidor e produzido por Virginia Van Upp. Seu roteiro é de Marion Parsonnet e Jo Eisinger baseado em história de E.A. Ellington, filme em preto-e-branco e a fotografia de Rudolph Mate.
É um dos mais famosos filmes-noir de todos os tempos e bastante ousado para a censura dos anos 40. Nunca houve uma mulher como Gilda era a principal frase promocional do filme
Johnny Farrell e o proprietário do Casino de Buenos Aires, Ballin Mundson, conhecem-se numa ruela, onde Ballin pede a sua ajuda durante um assalto. Mais tarde, Johnny vai ao Cassino onde, depois de jogar bastante, é levado ao escritório de Ballin.
Rita Hayworth
Rita Hayworth, nome artístico de Margarita Carmen Cansino.( Nova Iorque, 17 de outubro de 1918 — Nova Iorque, 14 de maio de 1987) foi uma atriz norte-mericana de ascendência hispano-irlandesa, que atingiu o auge na década de 1940 e tornou-se um mito eterno do cinema.
A fama de maior estrela da década e de uma das mulheres mais desejadas e famosas do mundo consolidou-se ao estrelar, no auge de sua beleza, o clássico noir Gilda (Gilda, 1946), de Charles Vidor, ao lado de Glenn Ford, com quem já atuara antes em Protegida do Papai (The Lady in Question, 1940), também de Vidor. O marcante, ainda que brevíssimo, striptease de Rita (na verdade o striptease é sugerido pois ela tira apenas a comprida luva de um dos braços) e a bofetada que ela recebe de Ford, ajudaram a engrossar a enorme bilheteria que o filme recebeu em todo o mundo.
Gilda, o filme mais importante de sua carreira, também marcou o início de seu lento declínio em Hollywood. Assim como, na frase precisa da campanha publicitária, "nunca houve uma mulher como Gilda", assim também nunca mais Rita conseguiu repetir esse êxito, apesar de ter continuado a trabalhar em produções de sucesso.
Com Orson Welles, com quem se casara em 1943, Rita estrelou A Dama de Xangai (The Lady from Shanghai, 1948). O filme não agradou nem aos fãs nem à crítica, em parte porque Welles pediu-lhe que cortasse o cabelo e o pintasse de louro, além de matar sua personagem no final. No mesmo ano, Os Amores de Carmen (The Loves of Carmen), também de Charles Vidor, reuniu-a novamente com Glenn Ford. A química funcionou outra vez e o filme foi sucesso. Em 1952, fez Uma Viúva em Trinidad (Affair in Trinidad), de Vincent Sherman, atuando pela quarta vez ao lado de Ford. Seus dois filmes do ano seguinte foram dois grandes escândalos, pelo seus temas: Salomé (Salome, 1953), de William Dieterle, com Stewart Granger, onde fez o personagem bíblico que pediu a execução de João Batista e A Mulher de Satã (Miss Sadie Thompson, 1953), de Curtis Bernhardt, com Jose Ferrer, em que Rita interpreta uma pecadora que seduz um reverendo. Seu último grande sucesso foi Meus Dois Carinhos (Pal Joey, 1957), de George Sidney, com Rita dividindo a cena com Frank Sinatra e Kim Novak, considerada a nova rainha da Columbia. Na hora de decidir quem encabeçaria o elenco, Sinatra resolveu a questão: "O direito de ter o nome em primeiro lugar pertence a Rita Hayworth. Ela é a Columbia Pictures e sempre será".
Rita ainda faria vários outros filmes, inclusive na Europa, mas seus dias de glória e sua época já eram coisa do passado. Trabalhou pela quinta vez com Glenn Ford, em O Dinheiro É a Armadilha (The Money Trap, 1966), de Burt Kennedy, e encerrou a carreira com A Ira Divina (The Wrath of God, 1972), ao lado de Robert Mitchum. Coincidentemente, este último é um faroeste, como seu primeiro trabalho, e assim o círculo se completa
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